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Ciática, com Animação.

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Ciática ou nevralgia ciática é uma condição comum na qual uma das raízes espinhais do nervo ciático é comprimida, resultando em dor na parte inferior das costas, nádegas, e pernas. O nervo ciático é um nervo espesso derivado de 5 raízes de nervo espinhal: L4, L5, S1, S2 e S3. Ele percorre da região lombar através das nádegas para as pernas e para os pés na parte posterior. Há um nervo ciático em cada lado do corpo. Normalmente, somente um lado do corpo é afetado.
Uma dor ciática comum é descrita como uma dor aguda na parte inferior das costas, na nádega, coxa e perna em um lado do corpo. Também pode haver dormência, queimação e formigamento. A dor pode piorar ao sentar, mover, espirrar ou tossir. Os padrões de dor dependem de qual raiz de nervo é comprimida, e segue a distribuição dos dermátomos.
A causa mais comum de ciática é uma hérnia de disco. O disco intervertebral é uma almofada elástica macia que fica entre as vértebras da coluna. Com a idade, os discos se tornam rígidos e podem rachar; o centro gelatinoso do disco pode sobressair para fora e virar uma hérnia fora dos limites normais do disco. A hérnia pressiona a raiz do nervo à medida que sai da coluna.
Na maioria dos casos a condição se resolve sozinha depois de algumas semanas de repouso e tratamento conservador. Analgésicos não esteroides anti-inflamatórios e relaxantes musculares podem ser prescritos. Exercícios de alongamento e fisioterapia podem ser recomendados.
Cirurgia pode ser necessária se a dor não acabar em 3 meses ou mais de tratamentos conservadores. A hérnia de disco pode ser removida em um procedimento chamado discectomia. Ou, em outro procedimento chamado laminotomia, parte do osso da vértebra pode ser cortado para dar espaço ao nervo.

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Mecanismo da Dependência Química no Cérebro, com Animação.

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A dependência química é uma desordem neurológica que afeta o sistema de recompensa no cérebro. Em uma pessoa saudável, o sistema de recompensa reforça comportamentos que são essenciais para a sobrevivência, como: comer, beber, comportamento sexual e interação social. Por exemplo, o sistema de recompensa garante que você busque comida quando está com fome, porque você sabe que depois de comer se sentirá bem. Em outras palavras, ele torna a atividade de comer agradável e memorável, para que você queira fazer isso sempre que sentir fome. Drogas de abuso se apropriam desse sistema, tornando as necessidades naturais da pessoa em necessidade de drogas.
O cérebro é composto por bilhões de neurônios, ou células nervosas, que se comunicam através de mensageiros químicos ou neurotransmissores. Quando um neurônio é estimulado o suficiente, um impulso elétrico, chamado de potencial de ação, é gerado e viaja ao longo do axônio para a terminação nervosa. Aqui, é desencadeada a liberação de um neurotransmissor na fenda sináptica – um espaço entre os neurônios. O neurotransmissor, em seguida, se liga no receptor do neurônio vizinho, gerando um sinal nele, transmitindo, assim, a informação para esse neurônio.
As principais vias de recompensa envolvem a transmissão do neurotransmissor DOPAMINA, a partir da área tegmental ventral, a ATV, do mesencéfalo para o sistema límbico e para o córtex frontal. Participar de atividades agradáveis gera potenciais de ação em neurônios produtores de dopamina no ATV. Isso faz com que haja a liberação de dopamina pelos neurônios na fenda sináptica. Em seguida, a dopamina se liga e estimula o receptor de dopamina no neurônio pós-sináptico. Acredita-se que essa estimulação pela dopamina produza sensações de prazer ou efeito de recompensa. Moléculas de dopamina são, em seguida, removidas da fenda sináptica e transportadas de volta para o neurônio transmissor por uma proteína especial, chamada de transportador de dopamina.
A maioria das drogas de abuso AUMENTAM a concentração de dopamina na via de recompensa. Algumas drogas, como o álcool, heroína e nicotina estimulam os neurônios produtores de dopamina indiretamente na ATV para que eles gerem mais potenciais de ação. A cocaína atua na terminação nervosa. Ela liga-se ao transportador de dopamina e bloqueia a recaptação de dopamina. Metanfetamina – um estimulante – atua de forma semelhante à cocaína no bloqueio da remoção de dopamina. Além disso, ela pode entrar no neurônio, nas vesículas que contêm dopamina, provocando a liberação de dopamina, mesmo na ausência de potenciais de ação.
Diferentes drogas agem de maneira diferente, mas o resultado comum é que a dopamina se acumula na sinapse em uma quantidade MUITO MAIOR do que a normal. Isso provoca uma estimulação contínua, talvez, a super estimulação dos neurônios pós-sinápticos seja responsável pela euforia prolongada e intensa, experimentada por usuários de drogas. Exposições repetidas a surtos de dopamina, causados pelas drogas, eventualmente DESSENSIBILIZAM o sistema de recompensa. O sistema deixa de responder a estímulos cotidianos; a única coisa que se torna gratificante é a droga. Dessa maneira, as drogas alteram as prioridades da vida da pessoa. Depois de algum tempo, até mesmo a droga perde a sua capacidade de recompensa e as doses necessárias para atingir o efeito de recompensa são mais elevadas, levando a overdose de drogas.

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Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e Tratamentos, com Animação..

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A próstata é uma glândula exócrina do sistema reprodutivo masculino do tamanho de uma noz. Ela está localizada logo abaixo da bexiga urinária e envolve a primeira parte da uretra masculina. A próstata produz um fluido leitoso que é secretado no interior da uretra, misturando-se com os espermatozoides durante a ejaculação. O fluido prostático tem a função de lubrificar e nutrir os espermatozoides.
A hiperplasia prostática benigna, ou HPB, também chamada hipertrofia prostática benigna, é uma condição na qual há aumento no tamanho da glândula da próstata. É considerada benigna, porque não é um câncer e não aumenta o risco de câncer. No entanto, quando se torna suficientemente grande, o tecido da próstata pode comprimir a uretra e bloquear o fluxo de urina, causando diversos problemas de micção e infecção do trato urinário.
HPB se torna muito comum à medida que o homem envelhece: cerca de 50% dos homens com 60 anos têm algum grau de HPB, metade deles demonstram sintomas clinicamente significativos. A HPB é resultado de alterações hormonais e é considerada uma parte normal do envelhecimento masculino. No envelhecimento dos tecidos da próstata, a taxa de proliferação celular, induzida por hormônios sexuais masculino, de alguma forma, ultrapassa a taxa de morte celular programada ou apoptose. Isso resulta em um aumento do número de células e a hipertrofia da próstata.
Existem duas classes principais de medicamentos para o tratamento de HPB:
– bloqueadores alfa-adrenérgicos: essas drogas relaxam o músculo liso na próstata e no colo da bexiga, aliviando o bloqueio do fluxo urinário.
– Inibidores da 5-alfa redutase: inibem a produção local de dihidrotestosterona ou DHT- o hormônio que é responsável pelo aumento da próstata.
Para aqueles que não respondem à medicação, tratamentos minimamente invasivos estão disponíveis. Esses tratamentos não cirúrgicos usam calor para causar morte celular ou necrose do tecido da próstata. O calor é fornecido em pequena quantidade e a um local específico para minimizar danos indesejados. Diferentes processos diferem, principalmente, pelo tipo de energia utilizada.
Ressecção transuretral da próstata é um procedimento cirúrgico para a remoção do tecido prostático, através da uretra. Esse procedimento tem sido empregado a um longo tempo e ainda é considerado padrão-ouro para o tratamento da HPB grave. Hoje em dia, geralmente, é realizado quando os medicamentos e métodos menos invasivos falham.

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Controle Hormonal do Ciclo Menstrual e Ovulação, com Animação.

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O ciclo menstrual é o termo usado para descrever eventos mensais que ocorrem dentro do corpo das mulheres relativo à preparação para uma possível gravidez. A cada mês, um óvulo é liberado de um ovário no processo chamado ovulação. Ao mesmo tempo, o revestimento do útero engrossa, pronto para a gravidez. Se a fertilização não ocorre, o revestimento do útero é eliminado sob a forma de hemorragia menstrual e o ciclo recomeça.
Um ovário contém centenas de milhares de oócitos primários. Cada um deles está contido em uma estrutura chamada folículo, e nesse estágio – um folículo primordial.
O ciclo menstrual está sob o controle de hormônios secretados pela hipófise e ovários. A hipófise está sob o controle do hipotálamo.
O hipotálamo produz um hormônio chamado hormônio liberador de gonadotrofina ou GnRH. O GnRH estimula o lobo anterior da hipófise (adenoipófise) para secretar o hormônio folículo-estimulante (FSH).
O FSH é transportado pela corrente sanguínea para os ovários e estimula um grupo de folículos à crescer. Esses folículos primordiais se desenvolvem em folículos primários e, então, em folículos secundários. Esses folículos secundários produzem um hormônio chamado estrogênio, o qual atua na estimulação do crescimento do endométrio – o revestimento interno do útero. Os folículos secundários competem entre si e somente um deles sobrevive, se tornando um folículo maduro; os outros atrofiam e morrem.
O aumento do nível de estrogênio também atua no hipotálamo e na adenoipófise para aumentar o nível de GnRH e induzir a produção de um outro hormônio – o hormônio luteinizante (LH). O pico na secreção de LH desencadeia a ovulação – a liberação do óvulo do folículo e ovário. O óvulo é, então, levado à tuba uterina pelas fímbrias.
A fertilização por um espermatozoide, quando ocorre, normalmente acontece na ampola – a maior secção da tuba uterina. Imediatamente, o óvulo fertilizado começa o processo de desenvolvimento enquanto se transporta em direção ao útero. Após 6 dias se torna um blastocisto e é implantado no endométrio do útero.
Enquanto isso, o resto do folículo rompido se torna o corpo lúteo, o qual secreta progesterona. A progesterona estimula ainda mais o desenvolvimento uterino, fazendo um ambiente nutritivo para o embrião durante a gravidez. Na falta da gravidez, o corpo lúteo atrofia e os níveis de progesterona caem. Isso leva a uma ruptura do endométrio; a menstruação começa e o ciclo se repete.
Todas as imagens e vídeos da Alila Medical Media são APENAS para fins informativos e NÃO tem intenção de substituir conselho médico profissional, seu diagnóstico ou tratamento. Procure sempre o aconselhamento de um profissional de saúde qualificado para qualquer dúvida que você possa ter em relação à uma condição médica.

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Desenvolvimento de Glaucoma, Ângulo Aberto vs Ângulo Fechado, com Animação.

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O glaucoma refere-se a um grupo de doenças dos olhos em que o nervo óptico é danificado, levando à perda irreversível da visão. Na maioria dos casos, esse dano se deve a um aumento na pressão dentro do olho.
O olho produz um fluido chamado humor aquoso, que é secretado pelo corpo ciliar na câmara posterior, um espaço entre a íris e o cristalino. Em seguida, ele flui através da pupila para a câmara anterior, entre a íris e a córnea. A partir daí, é drenado, isto é, sai do olho, através de uma estrutura similar a uma esponja localizada na base da íris, chamada de rede trabecular. Em um olho saudável, a taxa de secreção é igual à taxa de drenagem.
Em pessoas com glaucoma, o canal de drenagem está parcialmente ou completamente bloqueado. O líquido se acumula nas câmaras, aumentando a pressão intra-ocular. A pressão empurra o cristalino para trás, pressionando o corpo vítreo, que por sua vez comprime e danifica os vasos sanguíneos e as fibras nervosas que se estendem na parte posterior do olho. Essas fibras nervosas danificadas provocam manchas de perda da visão, e se não forem tratadas, podem levar à cegueira total.
Existem dois tipos principais de glaucoma: de ângulo aberto e de ângulo fechado.
O glaucoma de ângulo aberto, ou glaucoma crônico, é causado por um bloqueio parcial do canal de drenagem. O ângulo entre a córnea e a íris está “aberto”, o que significa que a entrada para a drenagem está livre, mas o fluxo de humor aquoso está um pouco lento. A pressão aumenta gradualmente no olho durante um longo período de tempo. Os sintomas aparecem gradualmente, começando com a perda da visão periférica, podendo passar despercebida até que a visão central seja afetada. A progressão do glaucoma pode ser interrompida com tratamentos médicos, mas parte da visão que já foi perdida não pode ser reparada. É por isso que é muito importante detectar sinais de glaucoma precocemente com exames oftalmológicos periódicos.
O glaucoma de ângulo fechado, ou glaucoma agudo, é causado por um bloqueio repentino e completo da drenagem do humor aquoso. A pressão dentro do olho aumenta rapidamente e pode levar à perda total da visão com rapidez. Certas características anatômicas do olho, tais como, estreito ângulo de drenagem, câmara anterior com pouca profundidade e íris delgada e caída, aumentam o risco de desenvolvimento de glaucoma agudo. Geralmente, isso acontece quando a pupila está dilatada e o cristalino fixa-se na parte posterior da íris. Isso impede que o humor aquoso flua através da pupila para a câmara anterior. O acúmulo de líquido na câmara posterior empurra a íris causando uma protuberância para fora, bloqueando o ângulo de drenagem completamente. O glaucoma agudo de ângulo fechado é uma emergência médica e requer atenção imediata.

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ATM e Síndrome de Dor Miofascial, com Animação

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A articulação temporomandibular – a ATM – é a articulação entre a mandíbula e o osso temporal do crânio. O ATM é responsável pelo movimento da mandíbula e permite mastigar, falar e bocejar. Desordens temporomandibulares, ou DTM, se referem a um grupo de condições caracterizadas por dor na área da mandíbula e movimento limitado da mandíbula. DTM podem ser causadas por problemas na articulação em si ou nos músculos em torno da articulação. Problemas na articulação podem incluir: artrite, inflamação e desarranjos internos. Quando o problema é nos músculos, a condição é chamada de síndrome da dor miofascial.
A síndrome da dor miofascial é muito comum e pode ocorrer em pacientes com uma articulação temporomandibular normal. A síndrome é caracterizada pela presença de pontos híper-irritáveis localizados nos músculos esqueléticos chamados de pontos gatilho. Um ponto gatilho pode ser sentido como um nódulo de músculo com consistência mais dura que o normal. Palpação de pontos gatilho pode evocar dor em um local diferente. Isto é chamado de dor referida.
Pontos gatilho são desenvolvidos como um resultado de uso excessivo do músculo. Geralmente, os músculos da mastigação são sobrecarregados quando pacientes apertam ou rangem os dentes excessivamente de forma inconsciente durante o sono. O termo médico para esta condição é “bruxismo noturno”. Um ponto gatilho é composto de muitos nódulos de contração onde fibras musculares individuais contraem e não conseguem relaxar. As contrações contínuas dos sarcômeros comprimem o fornecimento de sangue local, resultando em falta de energia na área. Esta crise metabólica ativa os receptores de dor, gerando um padrão de dor regional que segue um caminho nervoso específico. Os padrões de dor são, portanto, consistentes e são bem documentados para vários músculos.
Pontos gatilho no masseter refere dor às bochechas, mandíbula, molares superiores e inferiores, sobrancelha, dentro da orelha e em torno da área da ATM. Pontos gatilho no músculo temporal também são associados com cefaleia e dor de dente nos dentes superiores. Os principais culpados da dor miofascial na área da ATM são os músculos pterigoideos. Pontos gatilho no pterigoideo medial referem dor à região da ATM na frente da orelha, dentro da boca e parte superior exterior do pescoço. Eles também podem se manifestar como garganta dolorida e dificuldade de engolir. Dor nos pontos gatilho no pterigoideo lateral pode ser sentida na frente da orelha e na parte superior da mandíbula.
Tratamentos visam abordar bruxismo, para aliviar espasmos musculares e liberar pontos gatilho. Opções de tratamento incluem:
– Terapias: controle de stress, terapia comportamental, biofeedback – para encorajar relaxamento.
– Protetores bucais noturnos: placas oclusais e protetores bucais – para proteger o dente de danos
– Medicamento: analgésicos, relaxantes musculares e injeções de botox.
– Técnicas de liberação de pontos gatilho, como injeções secas e “spray e alongamento”.

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Deglutição, Fases e Visão Geral do Controle Neural, com Animação.

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A deglutição é o processo pelo qual os alimentos passam da boca para o esôfago, através da faringe. Pode parecer simples para as pessoas saudáveis, no entanto, a deglutição é um processo muito complexo que requer uma coordenação extremamente precisa com a respiração, já que ambos os processos compartilham a mesma entrada – a faringe. Falha nessa coordenação resultaria em asfixia ou aspiração pulmonar.
A deglutição envolve mais de vinte músculos da boca, garganta e esôfago, que são controlados por diversas áreas corticais no cérebro e pelo centro da deglutição, localizado no tronco cerebral. O encéfalo se comunica com os músculos através de vários nervos cranianos.
A deglutição consiste em três fases:
1. Fase oral ou bucal: esta é a parte voluntária da deglutição. A comida é humedecida com a saliva e mastigada, formando o bolo alimentar, que é empurrado pela língua para a parte posterior da garganta – a faringe. Este processo está sob controle neural de várias áreas do córtex cerebral, incluindo o córtex motor.
2. A Fase faríngea começa com a estimulação dos receptores tácteis na orofaringe pelo bolo alimentar. O reflexo da deglutição é iniciado e está sob controle neuromuscular involuntário. As seguintes ações ocorrem para assegurar a passagem de comida ou bebida para o esôfago:
– A língua bloqueia a cavidade oral para evitar que a comida retorne para a boca.
– O palato mole bloqueia a entrada para a cavidade nasal.
– As pregas vocais se fecham para proteger as vias aéreas.
– A laringe é puxada para cima e ocorre a inclinação da epiglote, fechando a entrada da traqueia. Este é a etapa mais importante, pois, a passagem de alimentos para os pulmões pode ser potencialmente fatal.
– O esfíncter superior do esôfago se abre para permitir a passagem para o esôfago.
3. Fase esofágica: o bolo alimentar é impulsionado para o esôfago pelos movimentos peristálticos – ondas de contração muscular que empurram o bolo alimentar pera frente. A laringe se move para baixo, retornando à posição inicial.

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Síndrome de Dor Miofascial e Tratamentos de Pontos Gatilho, com Animação

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Síndrome da dor miofascial é uma doença comum de dor crônica que pode afetar várias partes do corpo. A síndrome da dor miofascial é caracterizada pela presença de pontos híper-irritáveis localizados no músculoesquelético chamados de pontos gatilho. Um ponto gatilho pode ser sentido como uma banda ou um nódulo no músculo, com uma consistência mais dura que o normal. A palpação de pontos gatilho pode causar dor numa área diferente do corpo. Isto se chama dor referida. A dor referida torna o diagnóstico difícil, uma vez que vai replicar os sintomas de condições mais comumente conhecidas. Por exemplo, a dor associada ao ponto gatilho que causa dor na cabeça ou na região do pescoço pode manifestar-se como cefaleia tensional, dor na articulação temporomandibular, dor ocular ou zumbido.
Os sintomas da síndrome da dor miofascial incluem dor regional persistente, comumente associada a uma limitação do movimento do músculo afetado. A dor é mais frequentemente identificada na cabeça, pescoço, ombros, extremidades e na zona lombar.
Os pontos gatilho desenvolvem-se como consequência de lesões musculares. Estas podem ser trauma agudo causado por uma lesão desportiva, acidente, ou sobreutilização crônica do músculo causada por atividades ocupacionais repetitivas, stress emocional ou postura incorreta. Um ponto gatilho é composto por vários nódulos de contração onde as fibras musculares individuais contraem e não conseguem relaxar. Estas fibras fazem o músculo mais curto e constituem uma banda tensa – um grupo de fibras musculares tensas ao longo da extensão entre o ponto gatilho e a inserção muscular. A contração continuada do sarcômero muscular comprime a irrigação sanguínea local, resultando numa carência energética na área. Esta crise metabólica ativa os receptores de dor, gerando um padrão regional de dor que segue uma passagem nervosa específica. Os padrões de dor são, portanto, consistentes e bem documentados por vários músculos.
O tratamento da síndrome da dor miofascial pretende libertar os pontos gatilho e fazer o músculo afetado voltar ao seu tamanho e força normal. As opções mais comuns de tratamento incluem:
– Terapia manual, como massagem, envolve a aplicação de um determinado nível de pressão para libertar os pontos gatilho. O resultado da terapia manual depende muito da habilidade do terapeuta.
– A técnica de Spray e Alongamento em que se usa um vaporizador refrescante para baixar a temperatura da pele rapidamente enquanto se alonga, passivamente, o músculo alvo. Uma baixa repentina da temperatura da pele confere alívio da dor, permitindo que o músculo alongue completamente, o que liberta o ponto gatilho.
– Injeções no ponto gatilho de soluções salinas, anestesias locais ou esteroides são aceitos como tratamentos eficazes para os pontos gatilho miofasciais.
– Injeções secas – inserção da agulha sem injetar nenhuma solução – são consideradas tão eficazes como as infiltrações.

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Sciatique, avec Animation.

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Sciatique ou névralgie sciatique est une condition commune dans laquelle l’une des racines nerveuses du nerf sciatique est comprimée entraînant des douleurs en bas du dos, de la fesse et des jambes. Nerf sciatique est un nerf volumineux dérivé de 5 racines nerveuses: L4, L5, S1, S2 et S3. Il fonctionne à partir de la colonne lombaire, passe derrière l’articulation coxo-fémorale et se prolonge le long de la face postérieure de la jambe, jusqu’au bout du pied. Il y a un nerf sciatique de chaque côté du corps. Normalement, un seul côté du corps est affecté.
Une douleur sciatique typique est décrite comme une douleur aigue et lancinante en bas du dos, dans la fesse, la cuisse et la jambe d’un côté du corps. Il peut aussi y avoir des engourdissements, des brûlures et des picotements. La douleur peut empirer avec une position assise, en déplaçant, avec les éternuements ou la toux. Selon la position de la racine nerveuse comprimée, la douleur présente un trajet different qui suit la distribution de dermatome.
La cause la plus fréquente de sciatique est une hernie discale. Le disque vertébral est un coussin souple et élastique qui se trouve entre les vertèbres de la colonne vertébrale. Avec l’âge, les disques deviennent rigides et peuvent se fissurer; le noyau gélatineux du disque peut faire saillie et devient une hernie en dehors des limites normales du disque. Hernie discale appuie sur la racine nerveuse qui émerge de la vertèbre.

Dans la majorité des cas, la condition se résorbe d’elle-même après quelques semaines de repos et un traitement conservateur. Analgésiques, anti-inflammatoires non stéroïdiens et des relaxants musculaires peuvent être prescrits. Les exercices d’étirement et la thérapie physique peuvent être recommandés.
Une intervention chirurgicale peut être nécessaire si la douleur ne disparaît pas au bout de 3 mois ou plus de traitements conservateurs. La hernie discale peut être éliminée dans une procédure appelée discectomie. Ou, dans une autre procédure appelée laminectomie, une partie de l’os vertébral peut être retirée pour faire de la place pour le nerf.

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L’ATM et le Syndrome de la Douleur Myofasciale, avec Animation.

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L’articulation temporo-mandibulaire – l’ATM – est l’articulation entre la mâchoire inférieure – la mandibule – et l’os temporal du crâne. L’ATM est responsable du mouvement de la mâchoire et nous permet de mastiquer, parler et bâiller. Le trouble de l’articulation temporomandibulaire est un terme collectif incluant un groupe de pathologies caractérisées par une douleur dans la région de la mâchoire et un mouvement limité de la mandibule. Un trouble de l’ATM peut être causé par des problèmes dans l’articulation elle-même ou dans des muscles environnants. Les problèmes de l’articulation comprennent: l’arthrite, l’inflammation et les troubles internes. Lorsque le problème est dans les muscles, la condition est appelée syndrome de la douleur myofasciale.
Le syndrome de la douleur myofasciale est très fréquent et peut survenir chez les patients avec une articulation temporo-mandibulaire normale. Ce syndrome est caractérisé par la présence des nodules hyperexcitables situés dans les muscles squelettiques appelés “points de déclenchement”. Un point de déclenchement peut être ressenti comme une bande ou un nodule de muscle plus rigide que normale. La palpation de points de déclenchement peut susciter la douleur dans une zone différente du corps. Ceci est appelé douleur référée.
Les points de déclenchement sont développés à la suite de la surutilisation des muscles. Généralement, les muscles de la mastication sont surchargés de travail lorsque les patients se grincent les dents inconsciemment pendant le sommeil. Le terme médical pour cette condition est “bruxisme nocturne”.
Un point de déclenchement est composé de nombreux noeuds de contraction où les fibres musculaires se contractent mais ne peuvent pas se relaxer. La contraction soutenue des sarcomères comprime la circulation sanguine locale, provoquant une pénurie d’énergie de la région. Cette crise métabolique déclenche l’activation des nocicepteurs, générant un schéma de douleur régionale qui fait suite à un passage du nerf spécifique. Les zones de douleur sont donc cohérentes et sont bien documentés pour les muscles différents.

Les points de déclenchement dans le masséter se réfèrent la douleur aux joues, à la mâchoire inférieure, aux dents molaires supérieure et inférieures, aux sourcils, à l’intérieur de l’oreille et autour de la zone de l’ATM. Les points de déclenchement dans le muscle temporal sont également associés à des maux de tête et des dents supérieures. Les principaux coupables de la douleur myofasciale dans la région de l’ATM sont les muscles ptérygoïdiens. Les points de déclenchement dans le ptérygoïdien médial se réfèrent la douleur à la région de l’ATM à l’avant de l’oreille, dans la bouche et à la partie extérieure supérieure du cou. Ils peuvent également se manifester par des maux de gorge et une difficulté à avaler. La douleur venant des points de déclenchement du ptérygoïdien latéral peut être ressentie en avant de l’oreille et sur la mâchoire supérieure.
Les traitements visent à traiter le bruxisme, à soulager les spasmes musculaires et libérer des points de déclenchement. Les options de traitement comprennent:
– Thérapies: gestion du stress, thérapie comportementale, biofeedback – pour encourager la relaxation.
– Gardien de nuit dentaire: attelles et protège-dents – pour protéger les dents contre les dommages.
– Médicaments: analgésiques, relaxants musculaires, injections de botox.
– Techniques de libération myofasciales tels que l’aiguilletage à sec et la méthode d’étirement.

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